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Den Pobedy: A eterna vitória da Rússia

A segunda feira (09) começou agitada e bem movimentada na praça vermelha, em Moscou.


O motivo?

O aniversário memorável dos 77 anos da derrota da Alemanha nazista pela URSS em plena segunda guerra mundial, data simbólica para os russos e para aqueles que perderam algum parente naquele violento conflito, o tão esperando "Dia da Vitória"


A cerimônia principal, o desfile de aeronaves teve que ser cancelado devido ao clima, mas isso não desanimou o presidente Vladimir Putin, que nunca ficou tão ansioso para participar de um evento como esse, especialmente quando a imagem da Rússia já não anda tão bem desde fevereiro deste ano, quando a Ucrânia foi palco de uma operação militar especial para coibir a entrada do país na OTAN e derrocar as fileiras neonazistas que ali se encontravam.


Dirigindo-se a aos soldados, homens e mulheres, fortemente armadas na simbólica Praça Vermelha, Putin condenou as ameaças externas por tentar enfraquecer e dividir a Rússia, e condenou a OTAN e o bloco europeu de armarem até os dentes os opositores extremistas do kremlin nas regiões separatistas da Ucrânia.


Quando discursou, se dirigiu diretamente aos militares que lutam na região de Donbass, no leste ucraniano, que a Rússia prometeu “libertar” a grande Kiev. Também falou sobre os problemas que os soldados russos vem enfrentando ao entrar nas regiões orientais da Ucrânia e não hesitou ao dizer que defender a pátria é algo sagrado, mesmo lema que antigos líderes soviéticos usavam para se referirem às lutas do então bloco comunista.


Putin associou a atual guerra no país vizinho com a perigosa batalha nacionalista que selou o destino da Alemanha hitlerista e da própria União Soviética, que quase foi invadida pelos nazistas no ano de 1941, auge da segunda grande guerra.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse apenas que a Rússia está encenando uma “reencenação sangrenta do nazismo” na Ucrânia, porém, não respaldou que seu exército vem recebendo um forte armamento militar dos países membros da OTAN e não permite que os soldados ucranianos combatam com veemência os nazistas presentes em seu próprio país, vale lembrar que Zelensky é judeu.


Esse dia tão marcante deveria também estar sendo comemorado fielmente pelos ucranianos, cujo o território passou a triscar nos tentáculos nazistas quando Hitler mandou seus homens para a então URSS, porém hoje preferem se aliar aos que defenderam seus agressores e aqueles que querem ocidentalizar a ucrânia, terra da qual merecia preservar a sua cultura e manter seu povo sob a soberania de um país que lhe deu origem.


Considero o dia da vitória de 2022 o mais marcante de todos os tempos, a rússia apesar de seguir negando seus pontos negativos nessa batalha decisiva no vizinho, vem mostrando que não irá se desfazer do seu poderoso exército e também não abaixará a cabeça para super potências, uma vez que os americanos já estão procurando hospedagem no terreno mais sombrio da ucrânia, para assim, satisfazer sua sede de poder e chantagem imperialista.


O marco desse dia lembra muito a poderosa força vermelha que resistiu ao frio intenso, a fome, aos inimigos de peso que se encontravam a apenas algumas casas de suas extensões e as violentas sanções que agora ameaçam tirar esse gigante do cenário diplomático e econômico mundial, banindo até mesmo sua cultura e língua, em um gesto ignorante e perverso.



Putin discursando em frente ao palácio do Kremlin, sede do governo russo. Ele condenou as ameaças do ocidente contra seu povo e lembrou que o dia da vitória também é um dia sagrado para todos em seu país.

FONTE: Reuters


Por: Beatriz D'angelo/Lybia Abaaoud

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